Em resposta à denúncia de homofobia contra o major Aristenes Borges, contra participantes de uma passeata do orgulho gay, no Subúrbio Ferroviário de Salvador (o chefe de comunicação da Polícia Militar, Capitão Pita, afirma que a situação será apurada. De acordo com as acusações, o oficial da 14ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) impediu a realização de um concurso de transformistas, programado para ocorrer às 17h, no final do trajeto da festa, na Praça São Braz, em Plataforma. “Ele ameaçou bater e prender todo mundo e ainda disse que o sistema dele era o da ditadura. Para evitar problemas, a gente decidiu suspender a premiação, quando já estava tudo pronto para acontecer”, contou o líder comunitário Kleber Maia ao Bahia Notícias. Pita, entretanto, diz que houve atraso na realização do desfile, que só iria começar às 18h30, e que a ordem de cancelamento veio porque o efetivo policial destacado para garantia a segurança da festa já havia finalizado o seu expediente há algum tempo. O chefe de comunicação orientou as pessoas que, possivelmente, se sentiram ofendidas com as atitudes do oficial, a se manifestarem através da Ouvidoria da corporação.
