domingo, 14 de agosto de 2011

Crise externa tende a diminuir ritmo do PIB brasileiro, dizem economistas

A nova fase da crise financeira internacional, que foi inaugurada nas últimas semanas com a percepção de que a economia dos Estados Unidos vai demorar mais alguns anos para se recuperar, e de que os problemas de endividamento em alguns países da Europa ainda persistem sem uma solução no curto prazo, deve gerar reflexos no Brasil, segundo economistas consultados pelo G1.
Crise da dívida não se resolve 'da noite para o dia', diz Tombini 'Não entraremos em recessão', diz Dilma sobre a crise global Brasil passará por crise sem 'pisar no freio', diz Miriam Belchior A exemplo do ocorrido em 2008, na primeira "onda" da crise financeira, que teve início com o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pode desacelerar - embora com menor intensidade.
Em 2009, por conta dos efeitos da crise financeria, o PIB do Brasil registrou retração de 0,6%. Atualmente, o mercado financeiro prevê uma expansão de cerca de 4% para 2011 e 2012. Os economistas ainda não arriscam números, mas dizem que esse ritmo de expansão tende a diminuir.