O secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, reuniu-se nesta quinta-feira (10), com o diretor de Engenharia da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Paulo Sérgio Ramos Pinto, para discutir o projeto de ampliação do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães. O projeto prevê uma nova pista e outros equipamentos para o aeroporto, oferecendo mais conforto e segurança aos usuários, com vistas à Copa do Mundo de 2014.
Além do secretário Otto Alencar e do superintendente da Infraero Afrânio Souza Mar, participaram da discussão o secretário municipal da Infraestrutura e Transporte de Salvador, Marcelo Abreu, o coordenador do Escritório Municipal da Copa do Mundo 2014 (ECopa), Leonel Leal, o coordenador executivo da Casa Civil do Governo do Estado, Eraci Lafuente e outros representantes dos órgãos envolvidos no projeto.
Durante a reunião, foram discutidas as alternativas para implantação da segunda pista de pouso e decolagem do aeroporto. Pelo projeto apresentado pela Infraero, a futura pista, com aproximadamente 2.400 metros de extensão, será menor do que a atual que mede que mede 3.005 metros. Segundo a Infraero, o projeto está em fase final de conclusão. Serão investidos recursos da ordem de R$ 45 milhões na reforma dos terminais de passageiros, pátios de manobras, edifício-garagem, sanitários, canais de inspeção, iluminação, esteiras e escadas rolantes.
Em Salvador, os estudos de viabilidade ambiental serão realizados pela empresa Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental Ltda, com contrato no valor de R$ 1,2 milhão e em Ilhéus, onde será implantado um novo aeroporto, pela Hydros Engenharia e Planejamento Ltda, no valor de R$ 2 milhões.
De acordo com os documentos, o prazo máximo para execução dos estudos ambientais em Salvador será de 395 dias e em Ilhéus de 425 dias. Para ambos os projetos, os estudos ambientais serão executados de acordo com o Termo de Referência (TR) elaborado pelo Instituto de Meio Ambiente da Bahia (IMA) e aprovado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram). Os recursos financeiros serão garantidos pelo governo federal