O Sindicato dos Bancários de Jacobina e Região - Seeb, representado por José Lages Gomes, Ruivan Pereira e o seu presidente, Cristener Inácio Albuquerque, esteve participando na última quarta-feira, dia 16, da sessão ordinária da Câmara de Vereadores do município para solicitar o apoio dos edis no que diz respeito à alteração de Lei 328, que estabelece normas sobre feriados municipais.
Os bancários querem transformar o dia 24 de junho, que até então é caracterizado como ponto facultativo, em feriado municipal. Mesmo sendo uma das datas mais importantes do nordeste brasileiro, por ser o Dia de São João, quando a maioria dos municípios realiza os tradicionais festejos juninos, em muitas cidades as agências bancárias, ao contrário do comércio e órgãos públicos, funcionam normalmente.
Em Jacobina por exemplo, a falta de segurança é um dos maiores problemas, pois nesta data boa parte do efetivo da Polícia Militar é designada para municípios vizinhos onde se comemora o São João. Sem nenhum movimento, já que boa parte da população também aproveita para viajar, a cidade fica totalmente “deserta”.
A sugestão é que se faça uma troca entre o feriado de Corpus Christi que é realizado em data móvel e o Dia de São João, comemorado no 24 de junho, ou seja, por ser um feriado nacional, o Corpus Christi não implicaria no limite de feriados do município.
Durante sua participação na sessão da Câmara de Vereadores, o presidente do Seeb/Jacobina, Cristener Inácio, chamou a atenção para a importância da mudança. Segundo ele, o objetivo principal da reivindicação é proteger a população e os funcionários dos bancos que já são vulneráveis em dias comuns, quando a movimentação poderia inibir as ações dos assaltantes, imagina em dias que até o efetivo da polícia diminui. “O número de assaltos a agências bancárias do interior tem aumentado assustadoramente nos últimos anos e os bandidos estão utilizando cada vez mais práticas violentas contra a população e os bancários que geralmente são usados como escudos humanos, além dos seqüestros e até mesmo assassinatos”, enfatizou Cristener ao defender o feriado do dia 24 de junho.