Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e integrantes do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed) se reuniram, na tarde desta quarta-feira, 12, com o secretário municipal da Saúde, Gilberto José, para apresentar as reivindicações da categoria.
Entre as demandas dos trabalhadores, está a falta de aumento salarial há cinco anos (atualmente, o teto é de R$ 3.800); dificuldades na regulamentação e organização de pacientes; escalas apertadas; problemas nas unidades e a não-realização de novos concursos públicos.
Entre as demandas dos trabalhadores, está a falta de aumento salarial há cinco anos (atualmente, o teto é de R$ 3.800); dificuldades na regulamentação e organização de pacientes; escalas apertadas; problemas nas unidades e a não-realização de novos concursos públicos.
Segundo o presidente do Sindmed, José Caires, o secretário se comprometeu a entregar o documento com as demandas para o prefeito João Henrique e a analisar as ações que serão tomadas para contemplar a pauta.
“Iremos nos reunir em assembleia na segunda-feira para avaliarmos as propostas discutidas com o secretário. Caso as reivindicações não sejam atendidas, haverá a possibilidade de afastamento coletivo”, destacou Caires.
De acordo com o presidente, a categoria estabelecerá um prazo de 30 dias para o prefeito João Henrique determinar a contratação imediata de novos médicos e resolver as outras demandas dos profissionais. Enquanto isso, os serviços do Samu continuam funcionando normalmente.
Segundo a médica Ivone Nascimento de Seixas, os colegas não farão nada que vá ferir o código de ética, porém, ressalta, a situação em que se encontram é precária. “Não queremos prejudicar a população. Mas, só este mês, dez médicos pediram demissão por causa das más condições de trabalho. Para nós, é uma perda muito grande”.