sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ANIVERSARIANTE ILUSTRE, FRANCISCO DIAS COELHO

Francisco Dias Coelho, o Coronel Dias Coelho (Morro do Chapéu, 3 de dezembro de 1864 - de 19 de fevereiro 1919), foi um Coronel da Guarda Nacional, comerciante de diamantes e líder político na Chapada Diamantina, mais conhecido por ter sido o padrinho do Coronel Horácio de Matos.Era filho de negros (ou, no caso do pai, provavelmente mestiço) forros, Quintino Dias Coelho e Maria da Conceição Coelho, ligados ao chefe político da cidade de Morro do Chapéu, na época próspero centro minerador na Bahia, o Major Pedro 
 Celestino Barbosa.
Trabalha na farmácia do padrinho, onde aprende a ler e contar; após receber do Major como presente a patente de alferes da Guarda Nacional, dedica-se ao comércio de diamantes, a partir dos 24 anos de idade. Mais tarde adquire a patente de Coronel.[1]
Ao conquistar fortuna ocupa também funções públicas como o tabelionato de notas e, depois, o Cartório de Hipotecas, acumulando ambos. Casou-se com Maria Umbelina de Oliveira Coelho, sem filhos; entretanto, do relacionamento com Vicentina C. de Amorim, uma mulata, foi pai de Deusdedit Dias Coelho, que veio a tornar-se médico em 1917.
Em sua farmácia acolhe o então jovem Horácio de Matos, como aprendiz em sua farmácia, e a quem presenteia com a patente de Coronel da Guarda Nacional. Horácio veio, mais tarde, a se tornar num dos principais representantes do coronelismo brasileiro, e sua morte assinalou o fim deste período no país.
Na cidade natal Dias Coelho foi fundador e principal incentivador do Grêmio Literário, em 5 de outubro de 1902, composto de filarmônica, teatro e biblioteca. Em 1914 torna-se intendente da cidade, cargo que exercia quando faleceu, em 1919.]

Intendência de Morro do Chapéu

Dias Coelho, dentre outras realizações, reformou a Casa da Câmara, e outros edifícios públicos como a Cadeia, o Hospício dos Órfãos, o Cemitério e outros.
Realizou a iluminação pública, calçamente e a ponte que leva seu nome sobre o rio Jacuípe. Quando faleceu deixou nos cofres públicos um saldo de doze contos de Réis.