No Estado, o número de focos registrados em 2010 foi de 11.073, com acréscimo de 123% em relação ao total registrado em 2009, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Deste total, mais de 80% foram concentradas no oeste.
De acordo com o gerente regional do Ibama, Zenildo Eduardo, esse aumento é reflexo de um índice pluviométrico menor do que o registrado no ano passado nos municípios do oeste. Com o calor e ventos fortes, a vegetação ficou ressequida e mais propensa às queimadas.
A avaliação dos prejuízos ainda está sendo feita nas fazendas de pecuária. “Depois vamos fazer a tabulação e teremos a dimensão das perdas”, disse o presidente da Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste), Ricardo Barata.
Consultor financeiro de diversas fazendas de pecuária, Leonardo Brant avalia em, no mínimo, R$ 150 o prejuízo por hectare de pastagem atingido pelo fogo. De acordo com ele, a média de lucro que é de R$ 200 por hectare no ano; com as queimadas, não chegará a R$ 50