Os três maiores projetos em construção no país somam quase seis meses de
obras paralisadas devido a greves. Os empreendimentos são a
Hidrelétrica de Belo Monte, a Refinaria Abreu e Lima e o Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), este último campeão em greves.
Entre novembro de 2011 e maio deste ano, os trabalhadores do complexo
ficaram 82 dias parados, dos quais 58 somente este ano, de acordo com
dados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon).
Na Abreu e Lima, também chamada de Rnest, foram 71 dias de paralisação
desde 2010; e em Belo Monte, onde as atividades tiveram início no ano
passado, 16 dias. A estratégia dos trabalhadores tem funcionado e, além
de reajustes salariais bastante acima da inflação, eles conseguiram
aumentar os benefícios concedidos pelas empresas, como o valor da cesta
básica, que foi o item que mais cresceu nas três obras. Informações da
Agência Estado.