Mais de 75% dos usuários de planos de saúde no País têm um
contrato coletivo, segundo dados da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS). Entretanto, nem todos estão cientes das regras que os
norteiam e da discussão em torno das mesmas. A maior polêmica gira em
torno do fato de a ANS não limitar o reajuste das mensalidades, ao
contrário do que acontece nos planos individuais. Segundo informou a
assessoria, a agência entende que, uma vez que a questão envolve duas
pessoas jurídicas, ou seja, a operadora do plano e a empresa ou
sindicato que o contrata, o contratante teria força para negociar os
reajustes. Entretanto, esse posicionamento vem sendo questionado, uma
vez que os contratos com menos de 30 beneficiários representam 85% do
total de planos de saúde no País. “Há uma vantagem exagerada e o
consumidor é a parte vulnerável”, afirma a advogada do Instituto
Nacional de Defesa do Consumidor (Idec), Joana Cruz.(Flávia Faria, A Tarde)