Terra, buracos, poeira e lama: centro de Jacobina virou o caos
Os moradores e comerciantes de Jacobina têm sofrido o diabo quando circulam pelo centro da cidade por causa das obras do esgotamento sanitário que seguem em ritmo moroso, significando prejuízos terríveis para lojistas e pedestres que têm a infelicidade de passar pelas ruas e avenidas como Lomanto Júnior e Francisco Rocha Pires.
"As vendas na minha empresa caíram cerca de 30% depois desse serviço porco e lento", diz um comerciante pedindo para não ser identificado. "Os impostos chegam, as taxas públicas chegam, mas os clientes estão fugindo das lojas desta região da cidade."
Uma comerciária procurou a reportagem ontem para dizer que está doente devido à poeira. "Eu tenho renite e fiquei pior, não pude trabalhar dois dias na semana passada, acabei no hospital por causa dessa poeira", afirma, completando: "Essa obra não acaba nunca. Até quando vai isso?"
As obras não chamam a atenção apenas por sua lentidão, mas também por uma tragédia ocorrida no dia 10 de maio de 2010, em cujo canteiro faleceu Adriano Souza Pinheiro, que estava trabalhando numa obra localizada à Rua Edgard Pereira, no centro de Jacobina, feita pela Sobrado Construções Ltda. Corino Urgente
