Sérgio Gabrielli aponta boas perspectivas para a Bahia a longo prazo
Foto: Carol Garcia
No ambiente econômico que vem se estruturando na
Bahia um dos desafios da gestão pública é se planejar para atender com
eficiência e eficácia as novas demandas. Essa foi uma das idéias
expostas pelo secretário do Planejamento, José Sergio Gabrielli, durante
a palestra Bahia 2012/2023 - Cenários e Desafios, proferida hoje
(22), no auditório da Procuradoria Geral do Estado (PGE), durante a
solenidade de lançamento do Plano Estratégico do órgão.
No
evento, do qual também participaram o procurador geral do Estado, Rui
Moraes Cruz, os secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo
Câmera, e de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor
Duarte, além de procuradores e autoridades, Gabrielli traçou um panorama
da economia baiana. Ele lembrou a necessidade de se preparar para a
nova realidade econômica que vem se configurando na Bahia, com o
surgimento de novos vetores de crescimento no território baiano,
reduzindo a concentração em Salvador e Região Metropolitana.
Entre
os setores mais dinâmicos estão o de mineração, o eucalipto (Extremo
Sul), fruticultura (Norte) e a indústria na Região Metropolitana de
Salvador (RMS), região de Feira de Santana e Recôncavo, que ganha maior
diversidade com os setores automotivo, de saúde e complexo eólico.
Gabrielli
lembrou que até 2015 há previsão da Bahia receber investimentos da
ordem de US$ 33 bilhões. Em termos comparativos, nos cinco primeiros
anos, a Refinaria Landulpho Alves (década de 50) recebeu investimentos
de US$ 2,5 bilhões; o Polo Petroquímico (década de 70), US$ 6,5 bilhões;
e o Complexo Ford (década de 90), US$ 2,5 bilhões. Antes eram choques
que provocavam o crescimento, agora é um crescimento mais orgânico. Nos
próximos anos receberemos o maior volume de investimentos concentrados
em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) da história da Bahia.