Na primeira sessão como presidente do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), o ministro Joaquim Barbosa indicou ser favorável às investigações
patrimoniais abertas contra magistrados suspeitos de irregularidades e
afirmou que a Justiça Militar dos Estados poderia ser extinta. As duas
manifestações o aproximam das bandeiras defendidas pela ex-corregedora
Nacional de Justiça, Eliana Calmon, com quem Barbosa se reuniu na tarde
desta terça-feira (27) para discutir a situação do CNJ. As investigações
patrimoniais abertas por Calmon geraram uma crise entre ela e o então
presidente do CNJ, Cezar Peluso, e as apurações estavam paradas em razão
de pedidos de vista do conselheiro Tourinho Neto. Nesta terça, quando o
caso voltou a ser discutido, o conselheiro Silvio Rocha defendeu a
anulação de todas as investigações, pois os sigilos dos magistrados
teriam sido quebrados pela Corregedoria sem autorização judicial. Rocha
fundamentou sua tese em uma decisão anterior de Barbosa, que impediu o
Tribunal de Contas da União (TCU) de quebrar sigilos sem autorização
judicial. Leia mais no Estadão.