Um tribunal militar americano condenou um soldado americano à prisão perpétua pela morte de três civis no Afeganistão.
O sargento Calvin Gibbs, de 26 anos, admitiu ter cortado e guardado dedos dos corpos dos homens como troféus de guerra.
No entanto, ele afirmou estar retribuindo ataques inimigos e disse que não premeditou os assassinatos.
Gibbs seria o líder de uma espécie de "grupo de extermínio" formado por soldados americanos. Três dos outros réus no caso se declararam culpados em troca de penas reduzidas e dois testemunharam contra o sargento.
Os procuradores disseram ao júri que Gibbs e os outros soldados deixaram armas perto dos corpos para fazer com que eles parecessem combatentes.
Mas o advogado de defesa do sargento disse que os outros três soldados conspiraram para culpá-lo por suas ações.
O júri deliberou por quatro horas antes de anunciar o veredito, que o declarava culpado de 15 acusações.
Ele pode enfrentar a pena de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional.