domingo, 13 de novembro de 2011

Ação de varredura na Rocinha não tem data para terminar


 (Rodrigo Vianna/G1)
O trabalho de varredura nas comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, na Zona Sul do Rio de Janeiro, à procura de traficantes, drogas e armas, não tem data para terminar. Segundo o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, por se tratar de uma área muito grande, ainda há muitos pontos a serem vasculhados. Por isso, a polícia quer contar com a ajuda dos moradores.
De acordo com investigações da polícia, mesmo depois da prisão de Antonio Bonfim Lopes, o Nem, apontado como chefe do tráfico na Rocinha, ainda poderiam estar escondidos na Rocinha quase 200 bandidos Mas para onde teriam ido todos eles? "É no mínimo temerário dizer que não tem mais ninguém naquele lugar. E o objetivo da polícia estar num lugar desse de uma forma maciça é exatamente no sentido de identificar estas pessoas ou qualquer outro equipamento criminoso que eles, por ventura, eles possam ter”, disse Beltrame.
Durante o primeiro dia de ocupação nas comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, a polícia prendeu quatro pessoas, apreendeu 20 pistolas, 15 fuzis, duas espingardas e uma submetralhadora, além de 20 rojões e três granadas, segundo balanço da operação Choque de Paz, que visa instalar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região.
Um homem foi preso na noite deste domingo (13) suspeito de tentar subornar policiais civis durante uma revista em uma residência na Rocinha, na Zona Sul do Rio. Ainda de acordo com a polícia, ao ser perguntado sobre celulares encontrados com mensagens de pedidos de entrega de drogas, o suspeito ofereceu R$ 3 mil para tentar subornar os policiais.