domingo, 11 de setembro de 2011

MULUNGU DO MORRO: TÉCNICAS DE ENFERMAGEM MANTEM GREVE E PEDEM TRASFERÊNCIA DA COORDENADORA DO CENTRO DE SAÚDE.


A saúde publica de Mulungu do Morro esta em crise, técnicas de enfermagem entraram em greve no dia 06/09, a categoria reivindica do prefeito Amauri Lucena o afastamento da coordenadora do centro de saúde do município. Segundo a técnica de enfermagem Marleide Barbosa há muito tempo que os funcionários do centro de saúde vêem passando por humilhações com um regime extremamente ditador implantado pela coordenadora Elenita. As enfermeiras fizeram por duas vezes reuniões com o prefeito, várias com a secretaria de saúde e outras com a primeira dama na época Secretaria geral, mais nada foi resolvido gerando um clima de descontentamento e revolta. A falta de atenção do prefeito para solução do problema, foi fator preponderante para o inicio da paralisação, cinco técnicas de enfermagem concursadas aderiram a greve, apenas duas que são contratadas não se manifestaram, seguramente, com medo de represarias.

As enfermeiras ganharam o apoio da população com faixas, cartazes e um abaixo assinado com mais de mil assinaturas. Ainda nesta sexta-feira (09) na sessão da câmara de vereadores os manifestantes receberam uma moção de apoio assinado pelos cinco vereadores da oposição, os outros quatro da situação não assinaram, e não deram muita justificativa fazendo pouco caso da situação tão agravante no município.

Neste domingo (11) por telefone a técnica de enfermagem, Marleide Barbosa informou a nossa reportagem que o prefeito Amauri Lucena teria pedido o retorno das atividades, e que nesta segunda-feira tomaria providencias cabíveis para sanar o problema.

Sem acreditar na decisão do prefeito, Marleide se reuniu com as colegas de profissão e por unanimidade resolveram manter a greve, até que seja tomada oficialmente uma posição enérgica com o afastamento da Sra. Elenita coordenadora do centro de saúde.

As técnicas de enfermagem estão irredutíveis, e afirmam que a permanência da coordenadora é insustentável, pois não há desenvolvimento moderno com um regime coronelista. “Aqui vivemos na escravidão, perseguidas a todo o momento, obrigadas a cumprir uma escala de trabalho desumana com uma carga horária sem limites, dezoito funcionários pediram transferência, uma enfermeira chefe pediu exoneração por não suportar tanta humilhação, até quando vamos suporta essa situação tão deprimente no centro de saúde de Mulungu do Morro? desabafa”.

O RFNOTICIAS continuara acompanhado o caso, e torcendo para que decisões sensatas sejam tomadas, pois saúde publica é interesse de todos principalmente da camada mais pobre da população.