Trabalhadores sem-terra preparam uma manifestação na quarta-feira (24), em Brasília, na qual esperam reunir cerca de 20 mil pessoas. Além de entidades que lutam pela reforma agrária, a Jornada Nacional de Lutas reúne reivindicações de trabalhadores, estudantes e movimentos populares.
Uma das principais críticas dos manifestantes sobre o governo da presidente Dilma Rousseff é o excesso de privilégios oferecidos aos empresários e indústrias, "deixando a classe trabalhadora mais uma vez do lado de fora".
Neste ano, a jornada pretende protestar "contra a política econômica do governo, por aumento geral de salário, em defesa da educação e da saúde públicas, pelo fim do Fator Previdenciário e redução da jornada de trabalho", segundo nota divulgada pelas entidades.
Os manifestantes afirmaram que vão protocolar, durante o protesto, um pedido de audiência com Dilma.
Segundo a nota, o Sindicato de Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, que redigiu o pedido pretende levar 400 participantes a Brasília, quer discutir a política econômica brasileira com a presidente.
"Outras categorias já confirmadas nas mobilizações são petroleiros, professores universitários, trabalhadores dos Correios, servidores públicos federais, mineradores, bancários, rodoviários, estudantes, além de integrantes de movimentos populares", afirmaram os organizadores da jornada.
FOLHA.COM
