terça-feira, 14 de junho de 2011

Professores de institutos federais param nesta 4ª e 5ª em todo o País

14/06/2011 - 21h24
Está programada uma paralisação nesta quarta-feira (15) e quinta-feira (16) para os professores universitários de institutos federais de todo o País. O Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) enviou uma carta para o ministro da educação, Fernando Haddad, com pedido de melhores salários e condições de trabalhos, entre outras reivindicações.Em São Paulo, o manifesto é também contra as más condições das instalações do IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo) e a carga horária extra estabelecida pela reitoria, que estaria sobrecarregando os 300 professores. Para o movimento, isso impede que aqueles sem dedicação exclusiva trabalhem em outras instituições, além de dificultar a preparação das aulas. Uma carta aberta dos alunos apóia o movimento.
Na quinta-feira (16), uma assembleia em São Paulo define se a greve continua. Em Brasília, uma passeata começa às 9h ao lado da Catedral Metropolitana.

Greve dos funcionários

A greve de técnicos administrativos já chegou a 35 universidades federais desde que foi deflagrada há uma semana. De acordo com a Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras), ainda não há um levantamento sobre o percentual de servidores parados.
A federação pede que o piso da categoria seja reajustado em pelo menos três salários mínimos. De acordo com a coordenadora-geral da entidade, Léia Oliveira, hoje os servidores recebem R$ 1.034. Uma das reivindicações é que a próxima Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já traga a pevisão do reajuste.
As negociações com o Ministério do Planejamento foram suspensas desde a deflagração da greve e, de acordo com a instituição, não há previsão de nova reunião para discutir a pauta de reivindicações. O risco, no caso de uma greve prolongada, é de que o início do próximo semestre fique comprometido, já que não há como processar as matrículas se as áreas administrativas estiverem fechadas.
*Com informações de Amanda Cieglinski/Agência Brasil