quarta-feira, 11 de maio de 2011

PROFESSORES DO COLÉGIO JUBILINO CUNEGUNDES ADEREM A PALAISAÇÃO NACIONAL E PROMOVEM PALESTRA COM OS ALUNOS

Professores do Colégio Estadual Jubilino conegundes em Morro do Chapéu estão fazendo da paralisação nacional, um dia de debate com os alunos sobre direitos e deveres da instituição de ensino, dando ênfase as reivindicações promovidas pela classe.
Na manha desta quarta-feira o diretor da escola professor Edevan falou sobre o movimento, enfatizando que os direitos já foram garantidos pelo supremo e que cinco governadores alegaram inconstitucionalidade e que essa paralisação é uma forma de pressionar o congresso para que de fato os professores possam ser respeitados dentro do seu direito.
O protesto faz parte da semana de mobilização pela educação, iniciada na segunda-feira (9). Eles reivindicam a aprovação ainda este ano do PNE (Plano Nacional de Educação) e o cumprimento do piso nacional do professor (Lei 11.738/08).
Na paralisação de hoje, representantes de 41 entidades filiadas à confederação se concentrarão em Brasília a partir das 9h, em ato em frente ao Congresso Nacional.
Também haverá reunião com o ministro da Educação, Fernando Haddad, bem como visitas aos gabinetes dos parlamentares, audiência pública na Câmara dos Deputados com o tema qualidade da educação e panfletagem na "marcha dos prefeitos", mobilização em que prefeitos vão à capital federal em busca de recursos.

PNE
O PNE 2011-2020, plano que define as diretrizes da Educação do país para os próximos 10 anos, já está em tramitação no Congresso Nacional há 5 meses. Em março, o plano ganhou comissão especial para acelerar sua tramitação.
Entre as metas do documento, estão a alfabetização de todas as crianças até, no máximo, 8 anos de idade e a universalização, até 2016, do atendimento escolar para toda a população de 15 a 17, com taxa de matrículas nessa idade no ensino médio de 85%.

Piso
Em 6 de abril, a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 4167, que questionava a constitucionalidade do Piso Nacional do Magistério, foi rejeitada. Desta forma, a aplicação do piso voltou a ser obrigatória em todos os Estados.
A lei, sancionada em 2008, determinava o rendimento mínimo de R$ 1.187,14 por 40h semanais de trabalho para professores da educação básica da rede pública. Esse é considerado o "vencimento básico" da categoria, ou seja: gratificações e outros extras não podem contar como parte do piso.
No entanto, o trecho da lei que definia a divisão da jornada de trabalho em dois terços de trabalho com os alunos e um terço de horas extraclasse não recebeu "efeito vinculante". Ou seja: é válido, mas pode voltar a ser discutido.
O movimento está sendo organizado pelo CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)