Reconhecida em todo território nacional, a extinção da Zona Tampão da Bahia acaba de ser também reconhecida internacionalmente pela Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que aprovou relatório da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), encaminhado pelo Ministério da Agricultura, sobre o fim da Zona Tampão e a criação da Zona de Proteção no Estado.
Com a decisão, a Bahia passa a ser mundialmente reconhecida como ‘zona livre de aftosa com vacinação’, colocando toda a pecuária baiana no mesmo status sanitário, e sem restrições quanto ao comércio e trânsito de animais. A criação definitiva da Zona de Proteção deve ocorrer em maio, após a realização da Plenária Anual da OIE, organizada para discutir os assuntos relacionados à sanidade animal em todo o mundo.
“Este é mais um momento para comemorar, por se tratar de mais uma etapa conquistada pelo Governo do Estado, que tem o objetivo maior de tornar a Bahia livre de aftosa sem vacinação até 2014”, ressaltou o secretário de Agricultura do Estado, Eduardo Salles. Segundo ele, “agora projeta-se um fortalecimento do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa e um novo cenário para a pecuária nacional, tornando-a mais igualitária, competitiva e com possibilidades reais de inclusão social”.
A zona tampão foi oficialmente extinta na Bahia, após a publicação da Instrução Normativa nº 45, no Diário Oficial da União, de 28 de dezembro pelo Ministério da Agricultura. A partir daí, cerca de 10 mil criadores, com um rebanho de aproximadamente 255 mil cabeças, passaram a integrar a comercialização e o trânsito de animais em todo o Estado. “Com isso, houve um fortalecimento da agropecuária baiana, na medida em que tornou o negócio pecuário mais justo e igualitário nos oito municípios componentes da região”, destacou o diretor da Adab em exercício, Paulo Emílio Torres, lembrando que os índices de vacinação contra febre aftosa nos municípios de Casa Nova, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Buritirama, Mansidão, Santa Rita de Cássia e Formosa do Rio Preto, acima de 97%, estão entre os maiores do Estado.
Mais de 10 toneladas de manganês - minério utilizado na fabricação de aço e de pilhas alcalinas -, furtado de uma mineradora na região de Caetité, foram recuperadas, nesta quinta-feira (17), por equipes da delegacia da cidade. O material estava sendo transportado em uma caçamba sem placa por Eugênio Couto Pimentel, 22 anos, preso em flagrante.
Polícia de Caetité apreende dez toneladas de manganês furtado
Segundo o delegado Wagner Marinho, titular de Caetité, o manganês furtado da mineradora seria revendido a indústrias no estado de Minas Gerais. A caçamba foi localizada e apreendida numa estrada vicinal, que liga o povoado de Brejinhos das Ametistas a Caetité.
Eugênio Pimentel não possui carteira de habilitação e alegou que transportava o material a pedido de um empresário da região conhecido como Salvador. O suposto receptador será intimado a comparecer à delegacia para prestar esclarecimento. Se comprovado o envolvimento no esquema, deverá ser indiciado por receptação.Autuado em flagrante por receptação qualificada, Eugênio ficará custodiado na carceragem da 20ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), em Brumado. A polícia busca agora identificar e prender os demais envolvidos no esquema de revenda ilegal de manganês.
Corinthians vence o Mogi Mirim e assume a quarta posição no Paulistão
Nem tudo, no entanto, é motivo de alegria para o torcedor corintiano. A equipe voltou a demonstrar os mesmos erros que a eliminaram da pré-Libertadores: falta de objetividade no meio-de-campo e auxílio eficaz dos laterais. E, se não fosse o chute de fora da área de Dentinho e o erro bisonho do goleiro do Mogi, que resultaram nos dois gols de Liedson, o Corinthians não sairia com a vitória.
A aposentadoria de Ronaldo, que aconteceu na segunda, assim como a saída de Roberto Carlos, não é a razão para esse rendimento inesperado. O Fenômeno sequer marcou um gol na temporada 2011. Já o lateral-esquerdo também não realizou nenhuma boa partida. Para o técnico Tite, o problema consiste na falta de entrosamento. "A equipe está aberta, ainda, mas estamos começando a ter um padrão. É importante o time crescer agora e resgatar a confiança do torcedor", disse o técnico.
Ter um time entrosado não se mostrou eficaz no caso corintiano. Mesmo repetindo a escalação por três jogos consecutivos, o Corinthians jogou mal. Danilo e Ramirez foram lentos, cadenciando as jogadas e, assim, dando tempo para o Mogi Mirim encaixar a marcação. Para piorar, os laterais Alessandro e Marcelo Oliveira não atacavam, sobrecarregando Jucilei, Jorge Henrique e Liedson.
O Corinthians, dentro deste cenário, nada fez no primeiro tempo. Apenas uma jogada pode ser destacada. Aos 10, o goleiro Julio Cesar deu um chutão; Danilo desviou a bola, que sobrou para a conclusão de Liedson, para fora. Já o Mogi Mirim assustou em algumas jogadas de contra-ataque, sendo a melhor delas aos 32, quando Cleidson passou por três marcadores e chutou forte de fora da área, fazendo com que a bola passasse muito perto do gol corintiano.