O número de vítimas na Região Serrana do Rio já chega a 711 em seis cidades. Ainda há pelo menos 17 localidades em que só é possível chegar de helicóptero ou carro 4x4.
Pelos últimos levantamentos dos municípios, são 335 mortos em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis, 22 em Sumidouro, 6 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
A prefeitura de São José do Vale do Rio Preto explica que 6 corpos foram encontrados na cidade, mas não há confirmação que eles sejam moradores do município. Segundo a prefeitura, eles podem ser de moradores de outras cidades e chegaram até lá pela correnteza do Rio Preto.
O número de desaparecidos segue incerto. Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro já contam com 182 com paradeiro desconhecido. Mas há cidades em que não há lista de desaparecidos.
A Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil tem feito um levantamento próprio e informou às 18h que são 701 mortos no estado, sendo 334 em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis e 20 em Sumidouro.
Segundo a Polícia Civil, até as 17h45 desta terça-feira (18), 696 corpos já foram resgatados e identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 280 em Teresópolis, 334 em Nova Friburgo, 58 em Petrópolis, 19 em Sumidouro, 4 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
Parte do ABC em São Paulo fica debaixo d'água e Via Anchieta é fechada
A chuva forte que atingiu São Paulo e a região metropolitana deixou parte do ABC debaixo d'água no fim da tarde desta terça-feira (18). São Bernardo do Campo e Santo André foram bastante atingidos. A Avenida dos Estados, que passa por Santo André, ficou completamente alagada, deixando motoristas presos em seus carros e passageiros sem poder sair dos ônibus. A Via Anchieta, acesso ao litoral, foi fechada preventivamente.
(Para mais informações sobre o trânsito, você pode acompanhar as câmeras do G1 ou consultar uma tabela com as condições das principais vias.)
O helicóptero Águia da PM foi acionado para ajudar a retirar as pessoas dos carros e dos ônibus na Avenida dos Estados. O salvamento era feito com o auxílio de cestas. As vítimas do alagamento foram levadas para uma quadra perto. A Praça IV Centenário, na região central de Santo André, ficou sem energia.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava às 19h 103 km de lentidão, o que representava 11,9% das vias monitoradas. No horário, a Zona Sul era a região com mais problemas para os motoristas: 42 km de filas.
Em Santo André, havia dois pontos de alagamento intransitáveis na cidade, um na Avenida dos Estados e outro na Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo. De acordo com a Defesa Civil de Santo André, o Rio Tamanduateí, o Córrego Guarará e Ribeirão dos Meninos transbordaram. Pedestres tentavam resgatar motoristas jogando cordas no meio de avenidas.
A Defesa Civil confirmou o desmoronamento de uma casa no Jardim Zaíra, em Mauá, também no ABC. Havia suspeitas de outros deslizamentos em bairros próximos, como o da Oratória. Os locais mais atingidos estavam sem luz e telefones fixos ainda por volta de 20h. Nesse horário, não havia informação de feridos na cidade.