A chuva na Região Serrana do RJ, que provocou mais de 480 mortes, já é considerada a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
A Polícia Civil informou às 19h45 desta quinta-feira (13), que 470 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal). Desse total, 214 mortes foram registradas em Nova Friburgo, 208 em Teresópolis, 35 em Petrópolis e 13 em Sumidouro.
O número de mortes pode ser ainda maior. A prefeitura de Nova Friburgo informou às 21h30, que o número de mortos na cidade subiu para 216 - 2 a mais que o informado pelo IML. Em Sumidouro, a prefeitura confirmou um total de 19 mortos - 6 a mais que o divulgado pela polícia. Já em Petrópolis, a prefeitura divulgou que o total de mortos chega a 39 mortos - 4 a mais que o número de corpos já identificados pelo IML. Considerando os últimos levantamentos das prefeituras, o total de mortos na região chega a pelo menos 482.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Em SP, durante o primeiro trimestte de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes
Do G1, com informações do Jornal Nacional