No dia 3, após um novo motim, 43 presos que estavam no local, foram transferidos para o Conjunto Penal de Jequié, por determinação da Justiça.
Enquanto isso, seis presos permanecem no espaço, sobrevivendo em condições subumanas.
Os próprios funcionários do setor, delegados, escrivães e agentes, também são obrigados a conviver com situação totalmente insalubres nas dependências administrativas do Complexo Policial. “A população de Jequié está sem delegacia, o presídio está superlotado [atualmente com número superior a 850 detentos, para uma capacidade de abrir 380], uma verdadeira bomba relógio, prestes a explodir a qualquer momento”, comenta um funcionário.
O entendimento dos policiais que trabalham no local, é que a Delegacia deva ser interditada pela Justiça, para que seja reformada. “ Tem detentos com mais de 3 dias sem tomar banho. A alimentação deles tem sido levada pelos parentes”, acrescenta ilustrando o grau de precariedade em que se encontra o equipamento público.
Informações do Jequié Repórter