A maior fabricante mundial de refrigerantes teve lucro líquido de US$ 2,06 bilhões no terceiro trimestre, ou US$ 0,88 por ação, superando o ganho de US$ 1,90 bilhão, ou US$ 0,81 por ação, apurado um ano antes.
Excluindo itens, a companhia teve lucro de US$ 0,92 por ação, acima da média das estimativas de analistas de US$ 0,89 por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita cresceu 5%, para US$ 8,43 bilhões, acompanhando o aumento de 5% no volume mundial vendido.
O volume de vendas subiu 2% na América do Norte no terceiro trimestre, mesmo percentual visto no período anterior, quando a Coca-Cola registrou o primeiro aumento em mais de dois anos.
No início deste mês, a empresa adquiriu as operações norte-americanas da Coca-Cola Enterprises, sua maior engarrafadora.
A companhia afirmou que os esforços de integração estão sob controle e reiterou sua meta de economia de custos de pelo menos 350 milhões de dólares anuais para os próximos quatro anos.
O volume internacional de vendas da Coca-Cola avançou 6%, impulsionado por um crescimento de 12% nos negócios na Europa, Ásia e África, de 11% na região do Pacífico e de 4% na América Latina.
No Brasil, a empresa registrou crescimento de 14% no volume. "O Brasil é um dos maiores mercados da Coca-Cola, devendo crescer ainda mais com a expansão da renda dos brasileiros e com a previsão de ampliação da classe média", afirmou o presidente da Coca-Cola Brasil, Xiemar Zarazúa, em comunicado.
