Para evitar contratempos em ano eleitoral, a Presidência da República optou por fazer o desfile de Sete de Setembro mais econômico da era Lula. Por R$ 999,7 mil, contratou a mesma empresa que, em 2007, cobrou R$ 2,2 milhões por estrutura igual. O Planalto estimava que o custo seria de R$ 3,1 milhões. O que parece ser economia está ligado a uma descoberta feita pelo Tribunal de Contas da União. Auditoria do TCU concluiu que a despesa de 2007, 45% superior à de 2006, nasceu de contratação feita por um edital com itens irregulares, que deixou uma única empresa na disputa. O TCU multou a coordenadora-geral de relações públicas do cerimonial da Presidência e o responsável pelo pregão. A contratada foi a João Palestino Eventos, especialista em rodeios. Ela ficou só na licitação porque foi exigido "projeto de fabricação dos equipamentos para arquibancadas": sem isso, as firmas não podiam dar lances. Segundo o TCU, a exigência é ilegal. Informações da Folha