
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), há quatro anos, a Bahia recebia uma média de 16 pessoas doavam seus órgãos pós-morte por ano. Em 2009, esta média subiu para 53 – um aumento de 231%. Em 2010 já foram contabilizadas 36 doações e 250 pessoas foram beneficiadas. A última captação de órgãos aconteceu dia 19, no Hospital do Subúrbio, menos de uma semana após a inauguração da unidade. De acordo com a diretora médica da unidade, Lícia Cavalcante, foram captados coração, rins, córnea e fígado, de uma mulher de 39 anos, que teve morte cerebral após um AVC. Apenas 25% das famílias autorizam a doação de órgãos na Bahia. “O que é um número muito baixo se comparado com a média nacional, de 70%, ou em estados como São Paulo, com 80% de aceitação”, ressalta o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, da Sesab, Eraldo Moura. A maior procura é por um transplante de rins (2,7 mil), de córnea (1,1 mil) e fígado (125). A rede pública está capacitada para realizar transplantes de fígado, rins, coração, medula e córnea, mas ainda não realiza transplantes de pâncreas e pulmão. Neste caso os pacientes são encaminhados a hospitais de São Paulo e Rio Grande do Sul. Informações da Tribuna da Bahia.