Na última sexta-feira, policiais civis de Tapiramutá prenderam nas dependências do Hospital Dr. José Neri, a professora de Piritiba, Luciana da Silva Sampaio, de 35 anos. Ela é acusada de falsidade ideológica e parto suposto. Além da professora, também foram presas a enfermeira Elitânia Maria Santos da Silva, de 43 anos, e as donas de casa Lucinete Ferreira de Souza, de 33 anos e Adriana Pereira de Souza de, 19 anos, todas moradora de Tapiramutá, como co-autoras do crime.
Segundo o inquérito policial, no ano passado, a professora teria forjado uma gravidez e a partir daí, procurado na região mulheres de famílias carentes dispostas a doar o filho. Adriana Pereira de Souza, de 19 anos, grávida desde novembro de 2009, teria sido apresentada à professora. Luciana então teria oferecido a Adriana uma quantia de R$ 1 mils e ajuda de custo mensal. Segundo a polícia, a mãe da criança concordou e a partir daí, Luciene, passou a acompanhá-la nas consultas de pré-natal. A documentação usada pela gestante nas consultas e exames era da professora Luciana.
De acordo com a polícia, as duas estavam internadas no mesmo hospital com a mesma documentação. A mãe biológica acabou contando toda a história para a direção do hospital, que manteve contato com a policia. O delegado José Adriano Silva deu voz de prisão à futura mãe adotiva por falsidade ideológica. A acusada alegou que não havia prometido nada a Adriana durante a gravidez. De acordo como o delegado, a pena de reclusão em crimes como este varia de um a seis anos. (Com infomações de Cristiana Valerino)