No primeiro mês de campanha, os noves candidatos à Presidência da República declararam à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 20,2 milhões. A previsão total de gastos para a campanha é de até R$ 463 milhões. Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (06) pelo Tribunal Superior Eleitoral, a maior despesa dos presidenciáveis foi com a produção dos programas para a propaganda eleitoral, que consumiu um terço de todo o valor. Na avaliação dos comandos das campanhas, a eleição poderá ser definida pelos programas na televisão, que começam no dia 17. Já a direção nacional dos partidos políticos declarou receita de R$ 40 milhões, com destaque para o PR, que diz ter recebido R$ 8,9 milhões, e o PMDB, com R$ 8,6 milhões. O dinheiro arrecadado pelos partidos é distribuído para todos os candidatos e não só para os presidenciáveis. A petista Dilma Rousseff é a que mais arrecadou até agora, entre os presidenciáveis: R$ 11,6 milhões. Marina Silva (PV) vem em seguida, com R$ 4,65 milhões. Serra reuniu R$ 3,6 milhões. O TSE dividiu em três prestações de contas diferentes, sendo que alguns dados se duplicam nas planilhas. De acordo com as informações prestadas pelos candidatos, Dilma destinou R$ 4,5 milhões para produção de seu programa de TV, o maior custo de sua campanha até agora. Marina gastou R$ 1,3 milhão, igualmente o maior custo de sua campanha. Serra deixou zerada a rubrica, mas declarou gasto de R$ 2,7 milhões para o item "Serviços Prestados por Terceiros", que pode englobar a produção do programa. A lei determina que em setembro os candidatos apresentem nova prestação de contas. A final, que traz os nomes dos doadores, só acontece após as eleições. Informações da Folha.
