Foi rotineira a internação do governador Jaques Wagner, como informou a sua assessoria, o que, no entanto, gerou intensa controversia e ruidos na imprensa baiana e nacional, a partir de nota postada no Bahia Notícia às12h30. A suspeita, contida na informação foi de "princípio de infarto." A internação foi rotineira (mas nem tanto) porque marcada antecipadamente. O governador, porém, no início da manhã deste domingo sentiu fortes dores de cabeça. Na verdade, há cerca de 30 dias, também em check-up, Wagner se submeteu a uma ressonância magnética cerebral na qual foi constatada uma mancha que necessitava ser analisada com maior profundidade para se saber exatamente do que se tratava. Imaginou-se realizar tal procedimento em São Paulo, mas o governador aproveitou o internamento previsto e, somada à dor de cabeça, passou por um cateterismo cerebral, daí a confusão com problema cardíaco. O cateterismo nesse caso é indicado quando há indícios de placas de gordura nas artérias coronarianas. Realizado o cateterismo, constatou-se o mesmo resultado da ressonância anterior, uma mancha que pode ser por má formação congênita dos vasos. Não foi anotado nada que pudesse ser rotulado de grave e a dor de cabeça teria sido consequencia de stress. O governador terá, porém, que acompanhar as análises com novo exame em São Paulo, até porque para se realizar ressonância magnética é necessário contraste e Wagner é alérgico ao produto utilizado por via venosa. Nada, segundo os médicos, que impeça a sua atividade.
